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14/03/2018

Presidente Michel Temer participa de plenária conjunta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e FACESP

Michel Temer na ACSP: “Incentivar a empregabilidade significa incentivar a iniciativa privada”

O presidente da República, Michel Temer afirmou na tarde de 13 de março de 2018, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional foi uma “modernização extraordinária” nas relações de trabalho do País e defendeu que o melhor caminho para a criação de empregos é estimular o desenvolvimento das empresas. “Incentivar a empregabilidade significa incentivar a iniciativa privada”, disse Temer, afirmando ainda que “nada é mais indigno do que a pessoa desempregada”.

Ele participou de sessão plenária da ACSP ao lado de Alencar Burti, presidente da entidade e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), George Pinheiro, presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Guilherme Afif Domingos, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e Walter Ihoshi (deputado federal). 

Temer fez um retrospecto de seus quase dois anos à frente do governo federal. “Desde o primeiro momento, nosso objetivo foi introduzir o Brasil no século XXI”, falou, sobre o objetivo de seu mandato. O chefe do Poder Executivo afirmou que assumiu o governo “sob forte oposição”, mas que ? seguindo conselho do publicitário Nizan Guanaes, membro do Conselho Econômico e Social da Presidência da República ?, decidiu fazer uso de sua impopularidade para aprovar reformas necessárias para o País. Assim, empenhou-se em medidas como o teto dos gastos públicos, a reforma trabalhista, a regularização do trabalho terceirizado e a reforma do ensino médio.   

Refis

Temer revelou que se reuniu ontem à noite com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com o ministro do planejamento, Dyogo Oliveira, e com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para encontrar uma forma de derrubar o veto ao Refis das micro e pequenas empresas ? a medida é defendida desde o ano passado pela ACSP, pelo Sebrae e outras entidades de classe.

“Talvez tenhamos uma solução para que o Poder Executivo não sofra acusação de crime de responsabilidade. Portanto, o governo apoia a queda do veto”, disse o presidente, que havia vetado a renegociação fiscal dos pequenos empresários pelo fato de ela não estar prevista anteriormente no orçamento. “Os pequenos empresários fortalecem muito o combate ao desemprego”.

Autoridades

O presidente da ACSP e da Facesp reconheceu os “avanços institucionais” promovidos pelo governo Temer, assim como a melhora da economia, “que encaminha para uma recuperação consistente de todos os segmentos”.

“Com a queda da inflação, a redução das taxas de juros e a reação do mercado de trabalho, a população volta a consumir, assegurando a continuidade da retomada, numa demonstração de confiança de que estão imbuídos os brasileiros”, comentou Alencar Burti.

Paulo Skaf elogiou o governo Temer nas medidas que tomou na modernização da economia. “Ninguém acreditava, mas vossa excelência provou que tem o relacionamento e competência suficientes para aprovar a reforma trabalhista. Uma grande reforma trabalhista. Não foi diferente na regulamentação do trabalho terceirizado”, citou o presidente da Fiesp, cobrando ainda as reformas previdenciária e tributária.

George Pinheiro disse que jamais duvidou da capacidade do atual presidente da República de aprovar as reformas. “Temos consciência do momento brasileiro e da importância dessas reformas para o Brasil. Com certeza, o senhor será reconhecido como um presidente reformista, tomando a decisão de enfrentar e fazer”, frisou o representante das associações comerciais brasileiras. Ao final de seu discurso, ele defendeu a candidatura de Guilherme Afif Domingos à presidência do País.

Afif, que atualmente preside o Sebrae, defendeu a importância da derrubada do veto ao Refis das micro e pequenas empresas e a aprovação do projeto ? em tramitação no Congresso ? que cria a Empresa Simples de Crédito, cujo objetivo é regulamentar o empréstimo de pessoas físicas a micro e pequenas empresas de seus municípios.

Ele também reconheceu a habilidade de Temer de aprovar a reforma trabalhista, o teto de gastos e a regularização da terceirização. “Não vamos chorar o leite derramado da reforma da Previdência. Temos que olhar o copo cheio”, frisou.

Sobre a reforma previdenciária, Temer afirmou que não desistiu. “Não é improvável que até setembro as coisas estejam entrando no eixo no Rio de Janeiro e eu faça cessar a intervenção. E aí terei os meses seguintes para aprovar a reforma”.

Já sobre a reforma tributária, comentou que o objetivo é fazer uma “simplificação” em vez de uma reforma. "Se conseguimos assegurar a segurança do povo, a reforma previdenciária e simplificação tributária, podemos dizer que fizemos, toda a modéstia de lado, o melhor governo que o Brasil conheceu nos últimos anos", concluiu Temer.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa ACSP