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07/11/2019

4 maneiras de atrair o consumidor na Black Friday

Comunicação, ofertas reais, combos, logística eficiente: saiba como usar esses pontos a seu favor para fechar mais uma edição da data promocional com o caixa cheio

A Black Friday, que este ano será realizada em 29 de novembro, já se tornou a data mais esperada do ano para quem gosta de comprar e, consequentemente, para quem vende também. Quando falamos em bens duráveis, como eletrodomésticos, por exemplo, a data já superou até o Natal.

Esse, inclusive, é o momento do ano em que os varejistas mais lucram, e por essa razão, as metas comerciais das empresas do setor em novembro já são muito mais agressivas que em dezembro, pois já contam com o alto consumo na data.

De acordo com uma pesquisa da GfK, o setor de bens duráveis faturou cerca de R$ 13 bilhões em 2018 e a previsão para a data em 2019 é de ultrapassar os R$ 13,5 bilhões. Olhando para as categorias mais procuradas na data, em primeiro temos celulares, seguido de artigos de moda, televisores, computadores e eletrodomésticos.

A Black Friday é considerada uma data em que muitas compras são feitas por impulso, onde o consumidor compra algo que necessita para não perder a oportunidade de gastar menos.

 

"Com isso, o foco maior são os descontos e esse é o primeiro dos pontos para se diferenciar do concorrente: quanto mais desconto, mais venda!", afirma Stenio Souza, presidente da Smollan iTrade, empresa internacional de soluções para o varejo.

Confira, a seguir, 4 dicas para limpar o estoque na edição 2019 da Black Friday: 

COMUNIQUE-SE 

Para que o cliente saiba dos seus descontos e produtos, organizar toda a comunicação antes e durante a data é peça chave para o sucesso das vendas. Investir em anúncios em redes sociais como Facebook, Instagram, Google e YouTube, ter o site organizado e chamativo, colocar banners e cartazes pelo ponto de venda são algumas táticas para chamar a atenção do consumidor.

“E, em caso de lojas de varejo em um geral ou supermercados, onde se encontram diversas marcas juntas, conquistar um ponto de venda extra, com promotores especializados nos horários de pico é também uma boa alternativa”, sugere Souza.

SEM 'BLACK FRAUDE'

SOUZA: CLIENTE FELIZ COM A COMPRA, VAREJISTA CONTENTE COM A QUEIMA DE ESTOQUE

Um ponto de bastante atenção para os varejistas é o dos descontos reais, e não aqueles em que a marca/loja aumenta o preço dos produtos um pouco antes da Black Friday para depois abaixar durante a data, como já aconteceu em algumas outras ocasiões. "Essa prática é ilegal, e pode ser condenada como crime pelo Código de Defesa do Consumidor", lembra. 

O PODER DE UM COMBO

Outra tática que faz brilhar os olhos dos clientes e que já é bastante comum durante a Black Fridayé o combo de produtos por um preço ainda mais baixo. Por exemplo: a TV de 50 polegadas custa R$ 3 mil, e se você levar também uma de 32, que custa R$ 2 mil, as duas saem por R$ 4 mil.

“Esse tipo de junção de produtos é algo que faz bastante sucesso nos pontos de venda. Além disso, trabalhar com programas de pontuação diferenciados durante a data pode ser uma boa estratégia também", afirma Souza. "Se a sua marca/loja já possui um programa de fidelidade para o consumidor, onde depois de certa quantidade acumulada ele possa trocá-los por algum outro produto, é possível fazer com que a soma durante a Black Friday valha o dobro, por exemplo.”

 

Sendo assim, o consumidor já enxerga, além do desconto e da aquisição de um produto por um preço menor, a chance de adquirir mais itens depois de um tempo pelo programa de pontuação.

LOGÍSTICA É TUDO

Se na Black Friday os canais online são os que costumam ter descontos mais agressivos - e claro, vendem mais -, é imprescindível que o varejista tenha uma logística de entregas muito bem organizada, para que os objetos vendidos cheguem aos consumidores no prazo.

 

E, no caso do offline, o mais importante é organizar corretamente a exposição dos itens e, principalmente, não deixar faltar estoque. “Aqui, uma boa tática pode ser o mapeamento de intenção de compra de cada categoria por região, para poder abastecer os locais com os produtos certos para os consumidores certos", diz Souza. "Assim, a ocasião será mais proveitosa para os dois lados: cliente feliz com a compra, e varejista contente com a queima de estoque”, finaliza. 

 


POR: Diario do Comercio

FOTO: Arquivo DC e Divulgação